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Como o Brasileiro Consome Moda

14/11/2011

Qual é a real influência da moda nas compras do brasileiro? E de onde ele tira informação? A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) acabam de divulgar uma pesquisa inédita sobre hábitos e costumes do nosso consumidor, que responde a essas e outras perguntas.

O objetivo é entender melhor o mercado para criar estratégias contra a forte concorrência dos produtos vindos da Ásia. O Brasil já é o quarto maior produtor de vestuário do mundo e emprega 1.7 milhão de pessoas no segmento que faturou US$ 60 bilhões em 2010. Com uma demanda cada vez maior, graças ao bom momento econômico, o estudo veio constatar o que a gente já sabia: o brasileiro adora moda!

A pesquisa foi feita em duas etapas: qualitativa, com consumidores do Rio e São Paulo e quantitativa, com pessoas das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Os dados principais dão importantes pistas sobre o comportamento de consumo:

– apenas 27,1% dos entrevistados olham as etiquetas do produto para saber sua origem.

– as mulheres são, de fato, as grandes decisoras de compra, responsáveis por 84,6% das escolhas para si e para a família.

– a freqüência de compra de roupas é de uma vez por mês para 37,7% dos entrevistados e a cada três meses para 30,4% deles.

– as lojas de rua ainda são os locais preferidos para adquirir os produtos segundo 56,2%.

– 56,4% preferem pagar em dinheiro, seguidos por 30,4% que optam pelo cartão de crédito.

– apenas 15,2% já compraram roupas pela internet.

– o gasto com vestuário nas despesas das famílias é, em média de 5,5% do orçamento. No Nordeste, no entanto o índice sobe para 7,4%.

– a televisão ainda é o principal veículo de informação de moda para 72% dos entrevistados.

– 47,% das pessoas já compraram itens de moda por causa de uma propaganda. Entre as mulheres, a porcentagem é de 52,7%.

– a capital onde os consumidores mais costumam se informar sobre moda é Porto Alegre, com 98,5%. Já em Belo Horizonte, a proporção cai para 59%. A média nacional é de 84,7%.

– Somente 32,1% dos entrevistados costumam acompanhar as semanas de moda (40,4%  do público feminino e 22,9% do masculino).

– o estilo das celebridades exerce uma grande influência no público. 62,2% dos entrevistados afirmam que busca inspiração em artistas, modelos, cantores e jogadores de futebol. Entre as mulheres, o índice é de 70,7%.

Com essas informações, dá pra chegarmos a algumas conclusões:

1-      O consumidor brasileiro ainda está longe de se preocupar com questões ecológicas, pois se interessa pouco pela procedência/origem das peças.

2-      A venda de roupas pela internet ainda está engatinhando, diferentemente de outros setores. A queixa principal é a impossibilidade de provar a roupa, mas com a padronização das medidas e novas tecnologias que oferecem “avatares” das pessoas, a tendência é que os e-commerce de moda cresçam bastante.

3-      A demanda fora do eixo Rio-São Paulo é enorme! As marcas que quiserem apostar em pontos de venda no Nordeste e no Sul, sempre com bons canais de comunicação vão se dar bem!

4-      Sem surpresas, a TV e as celebridades (incluindo personagens das novelas) ainda são a principal referência de compra. Mesmo com a enorme quantidade de informação sobre moda online, a velha e boa telinha ainda é o lugar primordial de se conseguir informações.

 

Por Modalogia

Revistas na Moda

11/05/2011 1 Comentário

Não é novidade que as redes de fast fashion no Brasil demoraram mas, enfim, acordaram para a atualização de suas marcas. Fashionistas aguardaram ansiosos o lançamento da coleção Stella McCartney para C&AJulinha Roitfeld estrela campanha da Cris Barros para Riachuelo, entre outras parcerias que estão causando uma grande mudança na imagem das marcas e o esvaziamento total das araras…
Fato é que essa informação de moda nem sempre atinge o consumidor habitual das marcas e sim está aí somente para gerar mais buzz (a palavra da hora!) e movimentar as mídias sociais dessas grandes redes.

Por outro lado, o velho e sem graça panfleto distribuído nas lojas ganhou muito mais estilo com a investida de marcas como C&A e Renner em revistas.

C&A, que além de ter o twitter (@tausando) como um canal super ativo de comunicação e do ótimo projeto Fashion Blogs, lançou a última edição da sua revista, a “Vista”.

Mais uma incrível criação da divisão de customizadas da revista Trip, a Vista comemora 1 ano com duas capas pra lá de especiais: Stella McCartney e Emanuela de Paula. O projeto gráfico é super bem feito, as matérias, leves, tem informação de moda no ponto certo para atingir os habitués das araras da cadeia holandesa: tem tendência, tem vida real, tem dica de moda, comportamento…e dá pra ler online!

Já a Renner apostou no conceito de memórias e revirou o baú de guardados. O material da rede gaúcha é um pouco mais focado, com muita moda, mas bem trabalhada.

A revista traz editoriais lindos com as coleções da Renner para o inverno 2011: tem visual ladylike, anos 70, college, retrô. Dica: vale prestar atenção nos títulos de cada um. Quem é fã de cinema sacou na hora a brincadeira com filmes clássicos.

Fonte: SisterSister

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