O Blog da Storm
Você pode navegar pela prateleira utilizando as teclas ← e →
Você pode navegar pela prateleira utilizando as teclas ← e →
A curiosidade de misturar diferentes habilidades levaram os amigos Zoren Gold e Minori, radicados em Tóquio, a descobrir uma nova vertente na fotografia. O resultado da mistura que fazem com fotos, colagens, ilustrações e design gráfico realmente impressiona.
A fotografia instigou no duo “a liberdade da realidade individual e alternativa” – que tal? Já o fascínio pelas infinitas possibilidades da produção de imagens, levou a dupla a experimentar, com muita improvisação e espontaneidade, suas mais diversas fantasias.
A tradução desse caso de amor pela fotografia e pela arte é o livro Object that Dreams, uma compilação de seus trabalhos. Explorando livres formas de expressão fotográfica, suas imagens provocativas e bizarras oscilam entre o fictício e o real. Vale a pena conhecer!
A campanha de primavera/verão 2011 da Christian Louboutin está linda! E quem assumiu a campanha foi o fotógrafo Khuong Nguyen.
As imagens, que são uma mistura de design gráfico e fotografia, mostram os produtos em um “cenário” abstrato, como se estivessem dentro de um sonho.
Dá só uma olhadinha nessa campanha! Ficou linda, né?
Olhe ao seu redor agora! E você verá uma palavra escrita sobre alguma coisa.
A escrita é uma das grandes invenções humanas. E toda, e qualquer palavra, tem uma forma, não é mesmo? E esta forma é resultado de escolhas técnicas e estéticas.
A tipografia é importante porque dá forma à escrita. Seja em uma placa de trânsito ou em um site com bilhões de palavras, a fonte vai expressar algo que pode ser coerente com a informação e com a função do texto mas que, não raro, pode ser conflitante ou gerar ruído.
A tipografia é um dos elementos que contribuem para a construção de uma linguagem de um conceito, não só pela informação escrita, mas também pela expressão formal que vai formar a unidade de cada coleção.
Na indústria da moda, por exemplo, a tipografia está presente como estampa nas próprias roupas, como etiqueta e nas peças gráficas como catálogos e anúncios. Em todas estas situações, as fontes usadas têm uma grande contribuição tanto para dar um “tcham” a mais no produto quanto para uma comunicação eficiente com os consumidores.
Um exemplo dessa mistura de “moda e tipos” é a coleção de inverno da dupla de Designers de moda Viktor & Holf. Nessa coleção a dupla mistura a moda, o luxo e a tipografia com um jogo de palavras bem interessante: “NO DREAM OU DREAM ON”.
A função da tipografia, muitas vezes, extrapola o verbal. A letra ganha status de ilustração e comunica uma ideia.
Quer ver mais um exemplo? Este é o caso das embalagens feitas para as meias da marca Nordstron.
Pamela Reed e Matthew Rader são diretores de arte, fotógrafos e artistas gráficos de Nova York que baseiam seus trabalhos na união de estética e tecnologia.
Sempre inspirados por uma realidade paralela na qual gatos, robôs e pizzas (!) convivem em perfeita harmonia, o “movimento” surge como protagonista em suas fotos. Para entender um pouco mais o universo irreverente da dupla, acesse o blog (afinal, como dizem por aí “uma imagem vale por mil palavras” )
O editorial em gif. animado, feito especialmente para a versão online da V Magazine com as apostas da primavera no Hemisfério Norte, conquistou até os fashionistas mais ortodoxos e lançou um novo olhar sobre os formatos de editoriais de moda na web. Há todo um admirável mundo novo pela frente… e que bom que seja assim!
Estimular a criatividade é mesmo um exercício maravilhoso. O plano é sempre manter o interesse por tudo que se move, inclusive nós mesmos.
A coletânea de latas antigas Soda Can Library é um achado para os aficionados pela estética de outras décadas. O site reúne, em ordem alfabética, diversas embalagens de refrigerante e outras bebidas produzidas entre 1938 e 1980. A navegação exige um pouco de paciência e o layout não é exatamente um primor de design, mas vale a visita como material de pesquisa para composições, coordenação de cores e letterings, especialmente se você estiver no processo criativo de alguma embalagem.
O quinteto de amigos designers gráficos da University of Brighton, nos EUA, formado por Jez Burrows, Thomas Forsyth, Owen Gildersleeve, Sarah King e Tom Rowe reuniu boas ideias e muita criatividade para criar o site Evening Tweed. Já conhece?
O site oferece um mix de todo tipo de arte: fotos, pinturas, ilustrações, recortes, objetos, instalações, etc. Por lá, você encontra a ficha completa dessa turma, com várias referências e contatos. Isso sem falar dos links para outros tantos blogs e flickrs. É arte até não poder mais!
Nas fotos acima, a maçã, pera e banana impressas com palavras é obra de Sarah King e foi apropriadamente batizadas de Frutas Customizadas. Navegue pelo site e conheça muitos outros trabalhos bacanas da nova geração das artes gráficas. Vale cada segundo.
Juliana Castro, do Mundo do Marketing fala da importância do posicionamento de marcas no mercado de luxo e como as marcas luxuosas têm procurado se adaptar ao perfil de seu cliente.
Como adoramos o tema, resolvemos compartilhar o texto na íntegra aqui com vocês.
PS – A propósito, pra quem não sabe, a STORM é uma agência mineira especializada em branding e em criar publicidade para o mercado da moda.
Revistas como forma de atingir o consumidor do luxo
Como o mercado de luxo se posiciona diante do seu público? Como falar com um target refinado que busca a diferenciação e a exclusividade? Para uma comunicação efetiva e eficaz é preciso primeiro definir certas questões como qual é o público? Como quero atingí-lo? E qual dos meus produtos é classificado nesta categoria? Sem estabelecer estas diretrizes, não é possível saber a mensagem e nem o posicionamento que a marca deve tomar.
As marcas mais luxuosas têm procurado se adaptar a esse perfil de consumidor a fim de torná-lo mais próximo. A linguagem usada é diferente, pois o cliente deste segmento não quer aquilo que é comum. Eles buscam algo único. “A presença dessas marcas em editoriais tem muita mais importância do que anúncios em revistas”, diz Rafael Sampaio, Vice Presidente da Associação Brasileira de Anunciantes.
Quem entendeu como fazer isso foi a Daslu, embora até a um tempo atrás a marca não tivesse um trabalho de posicionamento no mercado. Em sua loja não havia vitrine, mas vendia tudo o que muitas não tinham, como produtos da marca Chanel. Um ponto forte é que a Daslu sempre soube qual era o seu público, entendia o estilo de vida das mulheres de São Paulo de maneira única como nenhuma outra loja conseguia capturar, mas não se posicionava para ela.
Essência da marca
A marca iniciou então uma estratégia para se expressar de forma pertinente e diferente. Em vez de fazer um catálogo tradicional, semelhante aos que fazem a maior parte das lojas, a Daslu criou uma revista mostrando a sua cara, contando sobre o que acredita, promovendo o seu estilo.
A publicação é distribuída para 40 mil clientes especiais e traz assuntos de moda, mostra quem são as pessoas que fazem a marca e tem como idéia principal humanizar a relação com seus consumidores. “Isso faz com que quem é parecido com aquilo se sinta atraído e queira se aproximar da marca”, explica Fernando Luna, Sócio-diretor Editorial da Trip, durante o IV Fórum de Comunicação Integrada de Marketing, promovido pela ABA.
Outro modelo de sucesso para se comunicar com o consumidor do luxo é a revista do Shopping Cidade Jardim, também produzida pela Trip. O centro de compras tinha como objetivo se posicionar de forma diferente de seus concorrentes até então, como o Shopping Iguatemi e até o Shopping Morumbi, ambos os que conseguiam atrair este público, além da Daslu. A distinção em relação aos demais começou pela arquitetura.
Modelo de diferenciação
O Cidade Jardim é aberto e conta com luz e vegetação natural, lembrando shoppings americanos. Outro diferencial é o seu portfólio que conta com lojas refinadas como Chanel, Tiffany e Rolex. O shopping também tem lojas como a Zara e o sorvete Mil Frutas, por entender que luxo não é só aquilo que é caro e tem marca conhecida, mas sim o que é de qualidade.
O estabelecimento utiliza a revista para ajudar na construção da imagem de exclusividade. A idéia é fazer com que o target saiba com quem está falando, mostrar qual a cara do shopping e fazer com que o público se identifique. Os personagens da revista ajudam neste posicionamento. Em uma de suas edições, a publicação trouxe Luiz Felipe D’Ávila, sócio da Casa do Saber, que falou sobre a necessidade da elite brasileira de se engajar nas questões sociais do país. O entrevistado fala isso para o público direto, para a elite, que são os consumidores das marcas que estão no shopping.
Outro exemplo é o da Dufry. Como não é possível fazer nenhum tipo de comunicação de massa, pois depende do cliente que viaja, a empresa procura dialogar com o seu consumidor. Sua revista vai além de comunicar os produtos. A publicação mostra rostos conhecidos no mundo inteiro como Julia Roberts e Geoge Clooney contando sobre suas experiências de viagens. “Com a ação, a Dufry deixa de ser uma loja que vende muitos produtos e passa a ter algo sobre cultura”, completa Luna.
Navegando pela internet, descobrimos um trabalho lindíssimo da artista Rachel de Joode. Ela pega fotografias e cria estampas para papéis de parede.
Vistos de longe, parece que são apenas desenhos geométricos ornamentais ou algo meio abstrato. Mas, quando vistos de perto, eles nos revelam belíssimas fotografias caleidoscópicas.
A partir de uma visão panorâmica do trabalho realista de Rachel nossos olhos se deparam com uma forte dose de surrealismo.
Mas melhor do que explicar é conferir o trabalho da artista, né?
Inspire-se!
Já percebeu como os nórdicos estão em alta? Se ainda não se deu conta, veja só como o design escandinavo tem um clima minimalista-supercool. A H&M vem de lá e Scott Schuman do blog The Sartorialist já declarou que adora fotografar naqueles países (por causa do estilo inspirador das pessoas).
Pois bem, está na hora de acrescentar um nome à lista de “coisas que amamos dos países nórdicos” (se você ainda não caiu de amores, esse é o momento): o nome é SANNA ANNNUKKA, ilustradora da Finlândia. Seus desenhos são incríveis e já conquistaram um bocado de gente desde que ela fez as capas dos CDs da banda britânica Keane.
Como já era de se esperar, sua fonte de inspiração vem da tradição folclórica finlandesa e de suas músicas. Hoje, suas ilustrações podem ser vistas em seu site, nas capas dos CDs do Keane e nos tecidos e objetos da loja bacanérrima Marimekko. Dá uma olhada que vale a pena, e o blog também é uma graça. É para se apaixonar!
Não queremos flores, não queremos diamantes, não queremos beijos… Queremos Lanvin!
E quem não quer?
Os looks dessa parceria de sucesso entre Lanvin e H&M foram, sem dúvida, um dos mais esperados dos últimos meses. Anunciada em setembro (como divulgamos aqui no blog), a coleção criada por Alber Elbaz tem o objetivo de disponibilizar aos clientes da loja sueca uma boa parte do luxo francês.
Para quem ainda não viu o vídeo da campanha, vale a pena dar uma olhadinha. Ficou realmente fantástico!
E não foram só os looks e o vídeo que ficaram lindos… A Storm amou as embalagens desenvolvidas para a marca.
Afinal, cuidar apenas do produto não é o bastante, as embalagens devem ser tão bem desenvolvidas e desejadas quanto aquilo que carregam né? E temos certeza que Lanvin pensou nisso ao desenvolver o material gráfico que acompanha sua coleção de inverno 2010/2011 exclusiva para a H&M.