O Blog da Storm
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Beber durante o processo criativo é um hábito bem comum entre artistas, principalmente os românticos. Partindo desta premissa, a inglesa Bryony Kimmings montou o espetáculo 7 Day Drunk, sendo ela própria a cobaia para seu questionamento sobre o tema.
Para o projeto, Bryony, munida de roupas futuristas, teclados Yamaha, vídeos e músicas variadas se embriagou por sete dias seguidos no SoHo Theatre, em Londres, sempre com o público acompanhando esse processo, um tanto inusitado.
Obviamente, a artista foi acompanhada por médicos e uma equipe técnica que incluiu um diretor de cinema e cientistas.
“Será que a ingestão de álcool é realmente tão intrínseca à criação de uma obra de arte?”, ela questiona. Será?!
Qual é a real influência da moda nas compras do brasileiro? E de onde ele tira informação? A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) acabam de divulgar uma pesquisa inédita sobre hábitos e costumes do nosso consumidor, que responde a essas e outras perguntas.
O objetivo é entender melhor o mercado para criar estratégias contra a forte concorrência dos produtos vindos da Ásia. O Brasil já é o quarto maior produtor de vestuário do mundo e emprega 1.7 milhão de pessoas no segmento que faturou US$ 60 bilhões em 2010. Com uma demanda cada vez maior, graças ao bom momento econômico, o estudo veio constatar o que a gente já sabia: o brasileiro adora moda!
A pesquisa foi feita em duas etapas: qualitativa, com consumidores do Rio e São Paulo e quantitativa, com pessoas das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Os dados principais dão importantes pistas sobre o comportamento de consumo:
– apenas 27,1% dos entrevistados olham as etiquetas do produto para saber sua origem.
– as mulheres são, de fato, as grandes decisoras de compra, responsáveis por 84,6% das escolhas para si e para a família.
– a freqüência de compra de roupas é de uma vez por mês para 37,7% dos entrevistados e a cada três meses para 30,4% deles.
– as lojas de rua ainda são os locais preferidos para adquirir os produtos segundo 56,2%.
– 56,4% preferem pagar em dinheiro, seguidos por 30,4% que optam pelo cartão de crédito.
– apenas 15,2% já compraram roupas pela internet.
– o gasto com vestuário nas despesas das famílias é, em média de 5,5% do orçamento. No Nordeste, no entanto o índice sobe para 7,4%.
– a televisão ainda é o principal veículo de informação de moda para 72% dos entrevistados.
– 47,% das pessoas já compraram itens de moda por causa de uma propaganda. Entre as mulheres, a porcentagem é de 52,7%.
– a capital onde os consumidores mais costumam se informar sobre moda é Porto Alegre, com 98,5%. Já em Belo Horizonte, a proporção cai para 59%. A média nacional é de 84,7%.
– Somente 32,1% dos entrevistados costumam acompanhar as semanas de moda (40,4% do público feminino e 22,9% do masculino).
– o estilo das celebridades exerce uma grande influência no público. 62,2% dos entrevistados afirmam que busca inspiração em artistas, modelos, cantores e jogadores de futebol. Entre as mulheres, o índice é de 70,7%.
Com essas informações, dá pra chegarmos a algumas conclusões:
1- O consumidor brasileiro ainda está longe de se preocupar com questões ecológicas, pois se interessa pouco pela procedência/origem das peças.
2- A venda de roupas pela internet ainda está engatinhando, diferentemente de outros setores. A queixa principal é a impossibilidade de provar a roupa, mas com a padronização das medidas e novas tecnologias que oferecem “avatares” das pessoas, a tendência é que os e-commerce de moda cresçam bastante.
3- A demanda fora do eixo Rio-São Paulo é enorme! As marcas que quiserem apostar em pontos de venda no Nordeste e no Sul, sempre com bons canais de comunicação vão se dar bem!
4- Sem surpresas, a TV e as celebridades (incluindo personagens das novelas) ainda são a principal referência de compra. Mesmo com a enorme quantidade de informação sobre moda online, a velha e boa telinha ainda é o lugar primordial de se conseguir informações.
Por Modalogia
Não é de agora que as empresas produtoras de moda estão se tornando sustentáveis – e usando essa preocupação ambiental como uma espécie de marketing. Mas achei muito curiosa a iniciativa da empresa alemã Innovation and Clothing Factory, que criou a coleção Two Square Meter a partir de leite e algas marinhas.
Os dois “ingredientes” servem para nutrir a pele de quem usa a peça, já que a malha transmite os benefícios pelo contato direto com cada fio. A coleção 2011/2012 é exclusiva para mulheres, mas a marca pretende abrir essa linha para homens e crianças.
São duas linhas diferentes. Em uma delas, a empresa drena o leite e extrai proteínas, que são transformadas posteriormente em fibras para malha. Enquanto as linhas a base de algas são uma mistura com o algodão. Com isso, a marca garante que seus itens são nutrientes à pele, pois se misturam ao suor e, além de neutralizar odores, regulam a temperatura do corpo. No caso das algas, há acréscimo de sais mineiras e vitaminas na pele.
A empresa ainda garante que todo o material é produzido de acordo com princípios éticos e sustentáveis.
Fonte: ContempoModa