O Blog da Storm
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Hugo Boss vê a China como um dos três principais mercados para expandir a marca e tem como meta abrir 250 novas lojas globais até 2015.
Segundo o chefe executivo da marca, Claus-Dietrich Lahrs, Hugo Boss espera que a China se torne um dos seus três maiores mercados em 2015. De acordo com o diário alemão Financial Times Deutschland, a empresa quer controlar 700 lojas no mundo, sendo que já existem cerca de 450 atualmente, com quase metade das vagas previstas na China.
A empresa também está implementando uma estratégia mais agressiva para o seu e-commerce, visando EUR 100 milhões em vendas até 2015.
Além disso, Hugo Boss quer antecipar as coleções de moda e as disponibilizar para as lojas o mais rápido possível, reduzindo o ciclo de entrega para o próximo ano, acrescentou Lahrs.
Obrigados a aderir o igualitarismo há pouco mais de 30 anos, os chineses de hoje querem se render ao capitalismo e ao mercado de luxo. Para isso, nada mais digno do que possuir poderosos símbolos de status, como bolsas Louis Vuitton, relógios Rolex ou sapatos Ferragamo.
Essa tendência colocou a China em terceiro lugar no mercado de luxo global, perdendo apenas para o Japão e Estados Unidos.
Os chineses gastam uma média de U$ 6.5 bilhões no ano. Enquanto nos EUA e Japão a crise convenceu os consumidores de que eles conseguiriam viver sem suas bolsas Fendi, isso não aconteceu na China.
E não é só a Hugo Boss que quer conquistar esse mercado promissor não. Várias marcas de luxo estão trabalhando arduamente para conseguir um pedaço do mercado de consumo maior do planeta. A Versace está investindo mais de U$ 56 milhões na Ásia, com foco específico na China e abriu 11 novas lojas na região em 2009. Ainda de longe, a marca de maior sucesso é a LVMH. Em 2008 a empresa divulgou um aumento nos lucros de 2%, muito acima do padrão da indústria para o mesmo período, sendo que, a maioria deste crescimento foi justificado pela mercado Chinês.